E dessa angustia entorpe que me ata o estômago.
Dessa máquina de dentes afiados que estilhaça lentamente
A esperança, a vontade, a janta.
Sorve a goles ansiosos o sangue quente da vida.
Para vomitar medo e tristeza, pela boca enrugada, que a muito não sorri.
É triste o andejar vacilante do bebum.
É mentiroso o sorriso na boca alva das madrugadas
Amanhece, e pintasse de azul o negro infinito dos devaneios e amores banais.
Me banho de desejo e desespero, me banho de água e vinho.
Calejo os pés num vai e vem irritante para quem não sabe.
Para adormecer em meio sono.
E a insônia se fazer palavra.
Beijando a face rubra de alguma carne qualquer.
Que me sacia e me mata, pouco a pouco.
Humano não mais ser.