Hoje, eu me maldigo, me jogo no vão da existência.
Abro os braços, para isso que sou.
Hoje eu largo minha lamuria aos quatro cantos.
E carrego os olhos lacrimejantes, de pesar e culpa.
Hoje eu queria janelas ultrapassar.
Queria em átomos me decompor.
Te abraçar.
Com culpa e desculpa.
E te escutar.
Calado, presente, culpado.
Homem, falho e incapaz.
Te daria mil vidas, se as tivesse.
Por momentos.
De ser tu.
Vida, existência, Mulher.